quinta-feira, 18 de junho de 2009

As baleias estão em perigo. Posição do BRASIL

Brasil não apoiará qualquer liberação de caça na 61ª Reunião da Comissão Internacional da Baleia

No dia 15 de maio a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) lançou uma campanha mundial solicitando ao público que participasse de uma ação online pelas baleias. Afinal, na reunião anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB), que acontece na semana que vem em Portugal, os países-membros podem vir a aprovar a caça costeira, desrespeitando a proibição mundial.
Em resposta à campanha, cerca de 6.000 pessoas enviaram uma carta-padrão para o Comissário do Brasil à CIB, Sr. José Truda Palazzo, solicitando que nosso país não apoie qualquer liberação de caça de baleias nessa reunião. O Comissário não só reiterou a posição pró-baleias do Brasil, como também fez questão de responder a todos que lhe escreveram.
A carta enviada ao Comissário, uma breve descrição da campanha e a lista dos abaixo-assinados no Brasil foram entregues ao Ministério das Relações Exteriores, aos cuidados do exmo. ministro Celso Amorim, e ao Ministério do Meio Ambiente, aos cuidados do exmo. ministro Carlos Minc.
Veja abaixo a resposta do Comissário do Brasil à CIB aos milhares de participantes da campanha da WSPA.
Prezados apoiadores da WSPA Brasil:
Muito obrigado por suas mensagens com relação à Comissão Internacional da Baleia e às negociações em curso naquela organização com relação à caça de baleias. Acho fundamental que os brasileiros acompanhem de perto o tema, pois ao contrário do que se pensa, as baleias ainda não estão a salvo da matança, e mesmo em nosso país, com toda a política de Estado que construímos para consolidar a posição pró-conservação do Brasil desde o fim da caça de baleias em nossas águas em 1985, por incrível que pareça ainda há gente trabalhando para que esses avanços sejam revertidos.
Gostaria de lhe assegurar que, de maneira inequívoca, a posição do Brasil na CIB é pela manutenção da moratória global da caça comercial de baleias e em defesa dos usos não-letais dos cetáceos, tais como pesquisa científica não-letal e turismo de observação, desde que adequadamente regulados. (...)
Atenciosamente,
José Truda Palazzo Jr.palazzo@terra.com.br fonte: WSPA

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